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4 de novembro de 2009

Com cara de cafajeste

Sérgio Marone diz que o Nicholas de “Caras & bocas” mostra sua versatilidade

Ele estreou na telinha em 2001, na pele do hippie Santiago, em “Estrela guia”. Dois anos depois, foi o campeão de cartas da Rede Globo por sua atuação como o galã teen em “Malhação”. Agora, passadas seis novelas, Sérgio Marone considera Nicholas, o vaidoso cafajeste de “Caras & bocas”, o personagem responsável por uma guinada na sua trajetória como ator.

“O Nicholas é o turning point na minha carreira. Só tinha feito comédia em ‘Casos e acasos’. É a oportunidade de mostrar que posso fazer drama e comédia, vilão ou mocinho. Ele é um vilão atípico, um personagem gostoso, canalha, que apronta e faz um monte de coisas que você não pode fazer na vida real por uma questão de ética”, acredita.

O ator está se referindo aos novos rumos do romance de Nicholas e Milena (Sheron Menezes) na trama de Walcyr Carrasco. Depois de passar por humilhações como dirigir um táxi, dar banho em cavalo e fazer segurança, Nick voltará a fazer a morena sofrer. “Ele vai aprontar muito mais, não se regenerou. O Walcyr está sendo gênio, ninguém muda do dia para a noite”, diz.

Aos 28 anos, Marone não se inibe ao afirmar que se identifica, sim, com o cafajeste: “Sempre temos vários demoniozinhos dentro de nós. A virtude do ser humano está em conseguir domar esses demônios. Também já fiz algumas pessoas sofrerem por que optei por outros caminhos. Não porque quis fazer sofrer como o Nick”, observa.

Marone se empolga na hora de defender o conteúdo na divertida “Caras & bocas”: “Fico puto quando vejo crítica aos atores e à TV. Primeiro porque fazer televisão é muito difícil, segundo porque as novelas tomaram uma posição que os gênios da dramaturgia tinham antigamente. As comédias de Molière, por exemplo, tinham uma carpintaria genial mas tratavam de um monte de preconceitos. A nossa novela também diverte para caramba, parece um sitcom, mas o que está sendo discutido ali de questões sociais é muito bacana”.

Projetos

Após o término das gravações da novela das 19h, Marone quer se dedicar ao teatro. Em janeiro de 2010, ele estreia em São Paulo a peça “Play”, de Rodrigo Nogueira com direção de Ivan Sugahara.

“Finalmente vou estrear em São Paulo, e com o texto de um autor carioca. Já fiz quatro espetáculos, mas nunca tinha conseguido chegar com a temporada na minha terra”, comemora o ator paulista, que fez sua mudança para o Rio há uma década.

Só no último ano, ele morou em sete casas diferentes na Cidade Maravilhosa. Até encontrar um apartamento para comprar na Gávea, passou três meses na Califórnia fazendo cursos de interpretação para cinema e para perder o sotaque latino. Nessa temporada americana, chegou a fazer três testes.

“Passei no primeiro teste, que era para a série ´Nip/Tuck´. Era para viver o gigolô da Vanessa Redgrave, que é mãe da atriz Joely Richardson na vida real e no seriado. Mas não pude fazer porque o visto de trabalho demora três semanas para sair e tinha que começar a participação em dez dias”, lamenta.

“Digo que foi sorte de principiante ou então porque o personagem tinha muito a minha cara, essa cara de safado!”, completa, rindo.

A entrevista já ia chegando ao fim quando o ator questionou, perplexo: “Mas você não vai me perguntar sobre o Twitter?”. Pedido aceito, pergunta feita. “Você costuma escrever muito no Twitter, Marone?”: “Postei uma foto minha fazendo campanha contra o Sarney! Tenho 65 mil seguidores, acho importante conscientizá-los”, conta, satisfeito.

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