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25 de outubro de 2009

Teleton mostra um SBT em depressão

Nos últimos meses o canal de Silvio Santos tem tentado nos fazer crer que o SBT é a TV mais feliz do Brasil. O Teleton 2009 prova que não, já foi.

É bem verdade que isso é visível na tela diariamente, quando verificamos que as pratas da casa, Hebe, Ratinho, Silvio Santos e agora Celso Portiolli, no comando do Domingo Legal, não dão metade da audiência que suas atrações já atingiram um dia.

Essa dita emissora feliz foca as atrações citadas em exploração da desgraça alheia e closes ginecológicos (Domingo Legal) e reprises de material antigo (Silvio Santos), ou seja, contam com produções sem criatividade, o que impede, por exemplo, que Hebe e cia atinjam audiência satisfatória. Em suma, falta essa tão falada alegria.

Isso também acontece agora com o Teleton, um programa que já atraiu muito mais telespectadores tanto nos números de audiência quanto no de doações. A lógica é simples: quando mais pessoas assistindo, mais doações.

A maratona televisiva virou uma atração depressiva. Se antes víamos competições, desafios para os famosos ou edições especiais do Gol Show e Show do Milhão, hoje tudo se baseia em famosos passando pelo palco e repetindo exaustivamente o número do telefone do Teleton. Alguns só aparecem para isso e logo os apresentadores oficiais se despedem dos mesmos. Também focam em videos de superação.

Em resumo, falta criatividade e sobra o “mais do mesmo”.

Acho que as pessoas assistidas pela AACD já tem suas dificuldades e limitações, e, por isso, a lógica seria um show realmente marcado pela alegria.

Essa mesma depressão atingiu o Criança Esperança, e, esses dois programas beneficentes, que antes eram aguardadíssimos pelos telespectadores, agora passam batido.

O Teleton fica mais de 24 horas no ar, e, salvo alguns momentos, acaba valendo apenas pelas horas finais, quando Hebe e Silvio Santos comandam um dos melhores momentos da televisão nacional no ano. E só.

É uma pena.

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